sábado, 29 de maio de 2010

Alicismo

Antes de começar este post, gostaria de mencionar que o assunto abaixo pautado não estava no script de hoje.
Na verdade, tudo começou quando fui cobrir um desfile. Lingeries seria o assunto em pauta, se eu não tivesse presenciado o show de fechamento.
Tratava-se do tão comentado tema “Alice no país das maravilhas”. Embora o filme tenha vários quesitos a serem assuntados, o figurino louco - como o chapeleiro e romântico – tal qual Alice, ainda ganha o primeiro lugar no pódio das discussões.
Quantidade tão grande essa, que me atentou para a questão: Até qual ponto é válido seguir os modismos ditados pelas mídias? Aliás, é válido? Por quê?
Partindo do pré suposto que, tudo hoje em dia é comunicação de moda, podemos nos considerar consumidores influenciáveis de uma moda que temos conhecimento de sua efemeridade?

Resumindo a ópera, pense:
“USO PORQUE ESTÁ NA MODA”
ou,
“SE NÃO É A MINHA CARA, EU NÃO USO”

Abaixo, imagens do show:






























Abaixo, imagens do filme:














Abaixo, um link de um site dos looks relacionados ao filme:
http://www.missselfridge.com/webapp/wcs/stores/servlet/StaticPageDisplay?storeId=12554&catalogId=20555&identifier=mscat1%20alice%20in%20wonderland


Não deixe de comentar, sua opinião é de extrema importância para mim e minha monografia!

10 comentários:

  1. Somos todos influenciados pela mídia em geral, e geralmente é oq acaba por nos agradar. O MODISMO eh uma questão de comodismo.

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  2. como o anônimo disse acima, de fato somos todos influenciados pela mídia, porém, eu não consigo usar coisas que não me agradam apenas por que estão na moda, se estiver na moda e não for minha cara, não uso.. se for minha cara uso sem problema algum!

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  3. um professor de sociologia me disse que nós nos vestimos para os outros, pra nos sentirmos aceitos, pra sermos iguais, pra fazermos parte de um todo, mesmo que seja um pedaço, pra chamarmos atenção ou pra passarmos desapercebidos, mas sempre é em vista do outro... na maioria das vezes uso minhas camisas velhas furadas (tem valor sentimental, elas sabem me deixar aconchegado)!!! mas pensando no q meu professor disse fico pensando que talvez eu use minhas camisetas furadas e com cc pq é um modo de afastar quem liga muito pra essa moda de que se deve usar o que está na moda, o que está se vestindo no ''momento', praqueles que acham q uma estética bela é somente o q está limpo, novo, sem manchas, bem passado, cheiroso, sem furos, sem rasgos e tb que apareça na tv, vitrines, pra quelas pessoas que acham que essas caracteristicas acima demonstrem que a pessoa que está usando tem valor , seja integra, do bem; bem, foda-se-me, tb faço parte da moda, tudo o que está ao meu alcance vira minha moda, eu não compro peças só pq tem a marca estampada,pq tal pessoa usa (mas se eu acha-la bunita, do meu agrado, eu uso igual a pessoa sim) mas acho que se for uma coisade qualidade que vá durar bastante, compensa pagar caro... pq me olho no espelho? - pra ver o que os outros irão ver!rs. eu ligo pra opnião dos outros, mas elas não alteram o q eu gosto e o que decido usar!!!
    uso o q está na moda. uso o q não está na moda.
    uso o q estiver ao meu alcance!
    mas, até que ponto é válido seguir o que está na mídia????? -acho q é válido pra garantir um emprego.

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  4. Outro Lucas disse...

    De tanto ver a moda nas revistas, televisão e na rua, o nosso senso estético pode se familiarizar com a moda em vigor, se comportando automaticamente como as pessoas que estão a sua volta.
    Há pessoas que compram e usam roupas sem senso estético algum.
    Eu adquiro peças que me fazem sentir confortável e elegante, independente se Alice ou Piratas no Caribe está em cartaz.
    Buracos e Manchas, isso é questão de higiene, se não há intenção estética.
    Respondendo a pergunta da autora, sim, acho que somos muito influenciáveis, mas do que gostaríamos ou podemos controlar...

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  5. higiene...roupa não eh minha pele

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  6. Lucas Completa
    higiene visual
    parecer limpo :)

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  7. devemos usar a moda, e não ela nos usar, encontrar nossas características nas novas modas e se sentir bem e ser aceito em seu ambiente ou ao qual você queira pertencer.

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  8. fazendo um link com o que foi abordado no post passado "você se veste bem", existem situações e situações, lugares e lugares, intenções e intenções.

    Em casa, sozinho, pouco importa a moda...o que eu quero é uma roupa bem confortável. Jogando futebol com os amigos, idem. Mas, se eu vou ao São Paulo Fashion Week, p. ex., eu não posso ir de ceroulas e pijama (poder até pode, mas vai passar um ridículo...)

    Quando o elemento "social" começa a entrar em cena, aí sim, muda um pouco a forma de se vestir...pelo menos ao meu ver.
    É o que o professor do meu xará aí de cima disse, que nossa conduta em sociedade, invariavelmente, terá de ser analisada em um contexto de causa e consequência sobre o quê os nossos diversos interlocutores interpretarão baseados em nossas condutas.

    Resumindo: é tudo questão de linguagem quando se vive em sociedade.
    A todo momento interpretamos e somos interpretados; julgamos e somos julgados.
    Se você quer expressar seriedade, não use um terno amarelo e tenis all-star, mesmo que essas sejam as tendências do verão 2011.

    Temos que analisar essa pergunta não com uma resposta pronta, ou, pior, se uma ou outra é a mais correta. Você pode estar, ao mesmo tempo, confortável e na moda; como não estar nos dois; ou estar mais em um e mais em outro...

    Concluindo e repetindo:

    A primeira impressão é a que fica (ponto).

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  9. No âmbito dessa pré-expressividade estética em dado momento e necessário considerar alguns aspectos psicológicos do processo da criação de códigos, essa ânsia por buscar este espaço de significação em tudo, pode causar uma histeria conceitual.

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